O Ministério Público do Rio informou nesta quinta-feira (8) que solicitou à 4ª Vara Criminal de São Gonçalo o afastamento de 34 policiais militares que respondem a processos em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A medida foi tomada após a morte da juíza Patrícia Acioli, no dia 12 de agosto. Além do pedido de afastamento, o MP requereu a prisão preventiva de 28 dos 34 policiais.
“O Ministério Público precisava dar uma resposta à sociedade. Por isso fizemos o requerimento pelo afastamento cautelar de 34 policiais militares que respondem a processos por homicídio e formação de quadrilha. Dos 34, pedimos que 28 tenham prisão preventiva decretada”, esclareceu procurador-geral de Justiça, Claudio Lopes, em coletiva de imprensa.
Em agosto, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Manoel Alberto Rebêlo, havia informado que solicitaria a transferência de policiais do 7ª BPM (São Gonçalo) que estivessem envolvidos em processos criminais para outros batalhões. No entanto, o Ministério Público julgou que a transferência desses agentes seria pouco eficaz.
“Esperamos que a 4ª Vara acolha o pedido e afaste os policiais. É mais eficiente do que transferi-los, já que continuariam exercendo a função de agentes nas ruas”, afirmou. Todos os 34 policiais militares passaram pelo 7ª BPM, no entanto, alguns já foram transferidos para outros batalhões.
Segundo Lopes, a lista de 34 agentes é parcial. Outros casos continuam sendo analisados. O subprocurador Antônio José Campos Moreira acredita que o Poder Judiciário vai deferir o pedido do MP.
“Houve uma avaliação criteriosa desses processos, e o Ministério Público está convicto de que o judiciário vai deferir esse pleito”, afirmou.
Policiais afastados em Niterói
No dia 25 de agosto, cinco policiais militares do 12º BPM (Niterói), que respondem por homicídio, foram afastados das ruas. Segundo a Polícia Militar, o afastamento foi determinado pelo comandante do batalhão, tenente-coronel Paulo Henrique Moraes, em cumprimento a uma decisão judicial da Patrícia Acioli, feita pouco antes de morrer. Enquanto estiverem afastados das ruas, os cinco PMs só podem fazer trabalhos administrativos, dentro do batalhão. Ainda de acordo com a PM, eles respondem por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde Patrícia atuava.
Ainda em agosto, a Polícia Militar confirmou também que o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, recebeu do Tribunal de Justiça do Rio uma lista com nomes de 91 agentes que respondem por homicídios na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Eles respondem a ações penais que seriam julgadas pela juíza Patricia Acioli.
“O Ministério Público precisava dar uma resposta à sociedade. Por isso fizemos o requerimento pelo afastamento cautelar de 34 policiais militares que respondem a processos por homicídio e formação de quadrilha. Dos 34, pedimos que 28 tenham prisão preventiva decretada”, esclareceu procurador-geral de Justiça, Claudio Lopes, em coletiva de imprensa.
Em agosto, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Manoel Alberto Rebêlo, havia informado que solicitaria a transferência de policiais do 7ª BPM (São Gonçalo) que estivessem envolvidos em processos criminais para outros batalhões. No entanto, o Ministério Público julgou que a transferência desses agentes seria pouco eficaz.
“Esperamos que a 4ª Vara acolha o pedido e afaste os policiais. É mais eficiente do que transferi-los, já que continuariam exercendo a função de agentes nas ruas”, afirmou. Todos os 34 policiais militares passaram pelo 7ª BPM, no entanto, alguns já foram transferidos para outros batalhões.
Segundo Lopes, a lista de 34 agentes é parcial. Outros casos continuam sendo analisados. O subprocurador Antônio José Campos Moreira acredita que o Poder Judiciário vai deferir o pedido do MP.
“Houve uma avaliação criteriosa desses processos, e o Ministério Público está convicto de que o judiciário vai deferir esse pleito”, afirmou.
Policiais afastados em Niterói
No dia 25 de agosto, cinco policiais militares do 12º BPM (Niterói), que respondem por homicídio, foram afastados das ruas. Segundo a Polícia Militar, o afastamento foi determinado pelo comandante do batalhão, tenente-coronel Paulo Henrique Moraes, em cumprimento a uma decisão judicial da Patrícia Acioli, feita pouco antes de morrer. Enquanto estiverem afastados das ruas, os cinco PMs só podem fazer trabalhos administrativos, dentro do batalhão. Ainda de acordo com a PM, eles respondem por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde Patrícia atuava.
Ainda em agosto, a Polícia Militar confirmou também que o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, recebeu do Tribunal de Justiça do Rio uma lista com nomes de 91 agentes que respondem por homicídios na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Eles respondem a ações penais que seriam julgadas pela juíza Patricia Acioli.
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